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Música do blog

sábado, 29 de dezembro de 2018

ZZ TOP


O ZZ TOP é umas das principais bandas do “Southern Rock”. Desde 1969 na ativa o “Power Trio” vem lotando casas de shows por onde passa. Resultado da sua música que traz um “Blues Rock” mesclado a um “Hard Rock” de forma contagiante e empolgante.

MOVING SIDEWALKS era o nome de uma banda de “Rock Psicodélico” que BILLY GIBBONS (vocal, guitarra) formou em 1967, além dele faziam parte: DON SUMMERS (baixo), DAN MITCHELL (bateria) e TOM MOORE (órgão). Em 1969 MORE e SUMMERS foram convocados para o exército dos EUA. Para preencher essa lacuna GIBBONS chama BILLY ETHERIDGE para o baixo e LANIER GREIG para os teclados. Passaram-se mais algumas formações até GIBBONS decidir criar outro grupo com outro nome.

A idéia de se chamarem ZZ TOP o próprio GIBBONS conta em sua autobiografia “Billy F. Gibbons: Rock + Roll Gearhead”. Veio da junção dos nomes “ZZ HILL” e “BB KING”, primeiramente se chamaria “ZZ KING”, porém tal nome faria muita menção ao cantor americano, e sabendo que BB KING na época estava no “Topo”, GIBBONS então resolveu “batizar” a banda como ZZ TOP. Os membros se estabeleceram em: BILLY GIBBONS (vocal, guitarra), FRANK BEARD (bateria) que Trouxe DUSTY HILL (baixo, vocal) da banda em que tocaram juntos, AMERICAN BLUES.

Em 1970 o trio fez seu primeiro show em um antigo bar de Houston, e por anos excursionaram pelo Texas. Nesse período assinaram com a “London Records” onde gravaram os seus dois primeiros álbuns, “ZZ Top’s First Album” (1971) e “Rio Grande Mud” (1972), este segundo emplacando seu primeiro “Hit” “Francine” e a ótima “Chevrolet”. Com mais exposição, em 1973 eles abriram três shows para os ROLLING STONES no Havaí, e em seguida gravaram o álbum “Tres Hombres” conquistando assim, o primeiro disco de platina. A sua oitava faixa, “La Grange” alcançou o 41º lugar na lista “Pop Singles” da “Billboard” e o disco a 8º no “Pop álbuns” da mesma revista. Em 1975 foi a vez do lançamento de “Fandango”, metade do álbum veio ao vivo e outra no estúdio. Deles são “extraídos os clássicos “Tush” e “Heard on the X. O próximo trabalho, “Tejas” que em sua “bagagem” traz o “single” “Arrested for Driving While Blind” fez a banda excursionar por todo o ano de 1976, e atingiu a venda de um milhão de cópias. Após isso eles deram uma “pausa”, e aproveitando esse tempo, o seu “Manager” “Bill Ham” aproveitou para negociar com a “London Records” os direitos que ela possuía sobre os materiais gravados para distribuí-los a sua nova gravadora, “Warner Bros Records”. Em 1979 o trio se se reúne novamente fazendo novos shows e trazendo consigo um novo álbum, “Degüello”. A partir daí o visual da dupla HILL e GIBBONS com suas longas barbas passaria a ser uma das marcas registradas da banda. Ironicamente o único que não deixou a barba crescer foi FRANK “BEARD”. Dois de seus grandes “Hits” estão nesse álbum, “Cheap Sunglasses! E o cover para “I Thank You” de SAM & DAVE.


Novos experimentos na música de ZZ TOP marcaram a sua entrada nos anos 1980. O álbum “El Loco” lançado em 1981 trouxe efeitos eletrônicos e uso de sintetizadores às músicas, e mais essa característica se encaixou na banda. “Tube Snake Boogie” e “Party on the Patio” são boas representações dessa “bolacha”. Já em 1983 saiu a mais importante façanha dos caras, o álbum “Eliminator” só nos EUA vendeu 11 milhões de cópias, permanecendo nas paradas por mais de três anos e meio. “Enquanto ainda durava essa festa, no ano de 1985 lançaram outro álbum de inéditas, “Afterburner” que claro, não superou o antecessor, mas fez sucesso com as músicas “Sleeping Bag”, “Rough Boy”, e “Velcro Fly”.

Depois de umas férias o “Power Trio” chegou aos anos 1990 com o último trabalho pela “Warner”. O esperado “Recycler” gravado no mês de março do primeiro ano da década. Teve uma grande aceitação na Europa, principalmente na Inglaterra, mas nunca chegou a alcançar os seus dois antecessores nas vendas. No mesmo ano fizeram a trilha sonora para o filme “De Volta para o Futuro III”. Em 1992 fecham com a RCA e lançam em janeiro de 1994 o álbum “Antenna” que arremete a banda de volta às raízes. Passando para 1996, outra virada na musicalidade, o álbum “Rhythmeen” traz canções mais pesadas mostrando que a banda ainda tinha muita “lenha pra queimar”. Em setembro de 1999 o álbum XXX marcou o trigésimo aniversário da banda.

Em setembro de 2003 foi a vez de chegar “Mescaleno”, ele marcou também o final do contrato com a RCA. O álbum traz toda a magia do “Blues Rock” que o ZZ TOP sempre gostou de fazer e alcançou a 57º posição na “Billboard 200”. Em 2007 a banda foi homenageada no “HV1 Rock Honours”. Depois de 9 anos chega ao mercado em setembro de 2012 o mais novo álbum de inéditas, “La Fututa”, lançado pela “Universal Music” e que traz dez temas mais dois bônus.